O DEVA11 é um dos fundos de papéis mais novo da nossa bolsa, contudo, já tem despertado o interesse de vários investidores. Pois, tem entregue ótimos resultados.
Sendo assim, no artigo de hoje você irá conhecer em detalhes o fundo de recebíveis da Devant.
Mas antes disso, você conhece o novo FII de papel da Kinea? Clique aqui e confira.
Ainda mais, gostaria de informar que este artigo não trata-se de recomendação de compra, pois todas as informações contidas são meramente informativas.
O que é DEVA11?
O DEVA11 é o ticker (abreviatura) de negociação do Devant Recebíveis Imobiliários FII, ou seja, um fundo de papel. Desse modo, investe majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Em resumo, o objetivo do fundo é auferir rendimentos e ganhos de capital através das aplicações em ativos financeiros com lastro imobiliário, basicamente com os CRIs.
O DEVA11 é um dos fundos mais novos da nossa bolsa, o seu IPO (Oferta Pública Inicial) foi em agosto de 2020. Ou seja, apenas um ano de existência.
A gestão do fundo é feita pela Devant Asset, uma gestora que quer replicar para o varejo (fundos listados na bolsa) a estratégia já utilizada pelos gestores em fundos exclusivos para investidores de grandes fortunas (não listados na bolsa).
Sendo assim, o cotista do Devant Recebíveis Imobiliários FII paga uma taxa de gestão de 1% ao ano e mais 0,20% ao ano de taxa de administração, feita pela Vórtx DVTM. Assim, resultando uma taxa de 1,20% ao ano.
Ainda mais, é cobrado uma taxa de performance de 10% do que exceder do CDI.
De acordo com o informe mensal de agosto, o fundo tem 44 mil cotistas. Para ter uma noção, em dezembro de 2020, o DEVA11 tinha apenas 2 mil cotistas, ou seja, um aumento aproximado de 2.100%. Um resultado bastante expressivo.
Além disso, é importante destacar o valor patrimonial e de mercado. O valor patrimonial é de R$ 1,07 bilhão e o de mercado é R$ 1,12 bilhão. Dessa forma, a relação P/VP é de 1,04, este indicador é muito importante para efetuar a compra de um FII de papel.
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Composição da carteira do Devant Recebíveis
Antes de efetuar a compra de um fundo imobiliário, é de extrema importância saber onde estão aplicados os recursos do FII. Sendo assim, neste tópico veremos como é a composta a carteira do DEVA11.
Então, a composição por ativo do fundo é da seguinte forma:
- 76% dos recursos estão em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI);
- 14% em caixa;
- 10% em outros fundos imobiliários.
Dentre os fundos em que o Devant Recebíveis possui cota, destaco alguns: Papel – MCCI11 e VGIR11; Logístico – LVBI11 e Shopping – VISC11.
Em seguida, veremos como é a diversificação dos CRIs em relação aos indexadores e a subordinação.
Conforme a figura 1, a maioria dos Certificados dos Recebíveis Imobiliários estão indexados ao IPCA+10,15% (70%). Porém, tem uma parte significativa em outros indexadores, o IGP-M+11,66% (16%) e CDI+5,43% (14%).
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Em relação à subordinação, as cotas estão da seguinte forma: Única (43%), Sênior (43%), Subordinadas (12%) e Mezanino (2%). Então, mas como funciona na prática? Veja abaixo:
As cotas únicas não há diferença de prioridade em relação ao pagamento, ou seja, não há subordinação.
Já as cotas sênior possuem preferência no recebimento com relação a todas as demais cotas. Em contrapartida, a cota sênior é a que apresentará a menor remuneração.
A cota mezanino é uma modalidade intermediária de risco.
As cotas subordinadas devem se subordinar às demais (sênior, mezanino) em relação ao recebimento de amortizações e juros. Em outras palavras, os detentores deste tipo de cota só receberão os rendimentos depois que os cotistas das outras classes receberem a sua parte. Todavia, é a cota com a melhor remuneração.
A duration do DEVA11 é de 2,51 anos e o LTV é de 43,8%.
DEVA11 dividendos
Certamente, algo que vem chamando a atenção do investidor são os dividendos do DEVA11.
Pois, o rendimento médio mensal nos últimos 12 meses é de R$ 1,35 por cota e um DY médio de 1,33%. E em relação ao acumulado foi distribuído em proventos o valor de R$ 16,25 e o DY é de 15,93%.
Outro fundo de papel que tem um desempenho que tem chamado a atenção dos investidores é o HCTR11.
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O último dividendo pago pelo DEVA11 foi no dia 15 de setembro de 2021, no valor de R$ 1,45 por cota, representando um DY de 1,39%. O pagamento foi pago para os investidores que possuíam cotas do fundo até o dia 08 de setembro de 2021 (DEVA11 data com).
DEVA11 cotação
Neste tópico iremos analisar a cotação do DEVA11 desde o seu IPO. Para isso, iremos utilizar o gráfico do Google Finance.
Conforme podemos observar na figura 2, o Devant Recebíveis Imobiliarios FII teve a sua estreia na bolsa com a cotação de R$ 147,00 (27/11/2020). Entretanto, no dia 17 de setembro de 2021, a cotação foi de R$ 102,00. Isto é, uma desvalorização de 30,61%.
Porém, o valor patrimonial por cota do DEVA11 é de R$ 98,07, ou seja, 4% acima do valor de mercado.
Todavia, é importante frisar que o foco quem investe em fundos imobiliários tem que ser na renda mensal distribuída.
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DEVA11 vale a pena?
Por fim, encerro o artigo com a seguinte pergunta: DEVA11 vale a pena?
Certamente, o fundo merece um estudo detalhado. A gestão tem feito um bom trabalho no curto prazo, pois, tem multiplicado consideravelmente o patrimônio do Devant Recebíveis e ainda a quantidade de cotistas.
Além disso, os rendimentos distribuídos tem o destaque em relação aos seus pares.
Todavia, o investidor precisa ter conhecimento dos riscos que o fundo apresenta. É justamente pelo seu risco que o retorno tem sido maior.
Desse modo, quer conhecer mais sobre o fundo? Fale com o RI do DEVA11, clicando aqui!
Contudo, volto a frisar que este artigo não trata-se de recomendação de compra.
E não esqueça de comentar lá no instagram o que você acha do fundo e aproveite e siga-nos (@ativonabolsa).
Muito obrigado pela atenção e até a próxima.
Um forte abraço,
Jefferson Dias (Ativo na Bolsa).